quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Megamente



É difícil fazer um longa sobre super-heróis hoje em dia, dado o número de películas e sequências sobre o tema. Comédia então, pior ainda. Minha Super Ex-namorada, com Uma Thurman, e Super-herói o filme, são dois ótimos exemplos sobre como NÃO fazer paródias com super seres. Megamente é uma das poucas exceções a regra.


Na trama, o personagem de mesmo nome (dublado em sua versão original por Will Ferrell) e Metro Man (Brad Pitt) São os últimos sobreviventes de seus respectivos planetas. Ambos fogem ao mesmo tempo da tragédia que dizima seus mundos, e tornam-se rivais desde esses primeiros minutos. Na terra, Metro torna-se o Super-herói de Metro City, e Megamente, sempre a sombra, decide ser um vilão. Após um de seus planos darem certo, o protagonista consegue matar seu adversário e dominar a cidade absolutamente. Pouco tempo depois, deprimido e sem desafios, o vilão decide criar seu próprio super-herói, mas vê o tiro sair pela culatra quando o escolhido para o cargo usa seus poderes para o mal. Agora, relutantemente, Megamente deve ocupar o lugar de seu antigo inimigo e salvar a todos.

O filme dirigido por Tom McGrath (de Madagascar) tem vários trunfos: consegue inovar em um estilo já saturado nas salas de cinema, ao colocar o nêmesis do herói como protagonista e mostrar o seu lado da história, ao mesmo tempo que faz piadas e homenageia longas de heróis clássicos como o Superman de 78 e Homem de Ferro (por falar nesse primeiro, é ótima a referência ao ator Marlon Brando e a outra obra do roteirista do filme do homem de aço, Mario Puzo e seu Poderoso Chefão). Também encontra tempo para fazer referências ao estilo clássico dos quadrinhos (a rivalidade entre Megamente e Metro Man, mais para descobrir quem é o melhor de ambos do que uma luta sobre o bem e o mal) e o estilo mais contemporâneo, hardcore (quando o vilão Titan sai expalhando o caos descerebradamente, e é até capaz de matar, como nas HQ´s pouco inspiradas atuais). Brilhantemente, e sem entregar muito spoilers, a película faz menção, e obviamente brinca, até com um padrão negativo criado por uma saga dos quadrinhos, O Retorno do Super-Homem. Para quem é fã de banda desenhada, os detalhes da película são interessantes e prazerosos.

Enfim, Megamente é mais uma animação de qualidade da Dreamworks, dos ótimos Como treinar seu Dragão e Shrek. É um filme divertido e de roteiro bem amarrado, prato cheio tanto para fãs ou não de Super-heróis. Ou vilões.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O nascimento de uma nova década


Não tenho feito muita coisa ultimamente, a não ser me dedicar extremamente a meus projetos e tirado um tempo para descanso. Acho que estava precisando dessas duas coisas.

Mudando um pouco de assunto, fico pensando nessa nova década que se inicia. Ao longo dos próximos dez anos, terei terminado a faculdade e definido aquilo que quero ser para o resto da vida. Se tudo der certo, é claro. Será que irei alcançar meus sonhos, ou irei tropeçar pelo caminho? A gente sempre tem medo do amanhã.

Independente disso, estamos no final do ano, e natal e ano novo são minhas épocas favoritas. Tentarei deixar os receios e a tristeza de lado, pelo menos por enquanto, para aproveitar esse tempo presente, que nunca mais será da mesma forma.

Para você que estiver lendo essa mensagem, se eu não escrever mais até o final do ano, desejo um ótimo natar e ano novo para você. Até a próxima.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Muita Calma Nessa hora




Vou tentar resumir, porque estou bem cansado... Enfim, Muita Calma Nessa Hora É a primeira entrada do cinema nacional em um filme realmente só permeado por estrelas, onde parece que cada cena e personagem foram pensados para cada ator. Pelo começo meio fraco, até pensei que se trataria de mais uma película ao estilo "seriado da globo", mas não. Quer dizer, me surpreendi porque ele era melhor do que eu esperava, mas apenas mediano. Complicado? Vou explicar melhor.


Primeiro, a trama: Tita (Andréia Horta), Mari (Gianni Albertoni) e Aninha (Fernanda Souza, do extinto seriado Toma Lá da Cá), são amigas de infância. Quando a primeira pega o marido traindo no apartamento em que estão dividindo, decide ir com as outras duas a Búzios, onde passaria a lua de mel, para poderem se divertir e esquecer por um tempo os problemas. No caminho, conhecem a Hippie Estrella (Débora Lamm), que está indo para a mesma praia conhecer o pai. E por lá, no meio de luais e muita "pegação", é onde a trama se desenrola.


As três amigas: A indecisa (Fernanda Souza), a gostosona que dá pra todo mundo (Gianne Albertoni) e a certinha que agora quer dar pra todo mundo (Andréia Horta)

O filme não apresenta nada de novo. As mesmas fórmulas, a trama básica da amizade entre amigas, um argumento que lembra levemente o do primeiro filme de Sex and The City, embora possa ser apenas coencidência... enfim, a diferença é que, ao contrário de muitos filmes brasileiros nos últimos anos, Muita Calma Nessa Hora Funciona como película, tanto na linguagem, ritmo e no humor que se propõe a mostrar, mesmo que seja apenas comum e esquecível. É um amadurecimento do cinema nacional.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Primeira animação brasileira em 3D estréia em Janeiro

Com direção de Mariana Caltabiano e supervisão de Marcelo Siqueira, o longa de animação Brasil Animado, primeiro desenho em 3D do país, estréia em Janeiro do próximo ano. Na trama, dois diretores caninos, Stress e Relex, saem pelo Brasil em busca do Jequitibá cor de rosa. Várias cidades brasileiras serão apresentadas no caminho, como Rio de Janeiro, Manaus, Brasília, e Recife (minha cidade natal! o/).

Para mais informações, dê uma olhada nesse link do omelete.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Kevin Smith comenta "Superman Lives"

Para quem não sabe, na década de 90 o homem de aço quase ganhou um filme por Tim Burton, o mesmo diretor do Batman de 1987 e da mais recente adaptação de Alice no País das Maravilhas. Para roteirizá-lo, Kevin Smith, diretor dos geniais Clerks e Barrados no Shopping foi chamado. O longa nunca saiu do papel. Até hoje, há depoimentos de Kevin sobre o caso em sites de cinema, mas você sabe, internet nunca é uma rede 100% confiável. Então, meio que por acaso, eu encontrei um vídeo de Kevin Smith falando sobre isso em uma convenção. Tornei-me ainda mais fã do diretor: o humor de Smith é implacável, e a história, impressionante. Está com legendas em espanhol, então, se você não domina inglês, pode dar uma pausa para procurar qualquer palavra que não entenda na ferramenta de idiomas do google. :)


domingo, 31 de outubro de 2010

Tartarugas Ninja para sempre




Eu já falei antes sobre meu apreço pelo quarteto de quelônios aqui. Nascidos nos quadrinhos independentes, as tartarugas originais bebiam bastante de referências do escritor de Hq´s Frank Miller, e produziram um império de produtos durante as últimas três décadas. Ano passado, os personagens fizeram 25 anos de existência, e para comemorar em grande estilo, foi produzido um especial que reune as tartarugas do desenho original com a nova versão, de 2003.

O que posso dizer é que a animação é genial. Sem entregar muito, meio que faz referência a saga Crise nas Infinitas Terras, da DC Comics (a casa do Super-Homem), em que universos alternativos colidem e seus habitantes precisam trabalhar juntos para impedir a destruição. O encontro do grupo clássico com o novo é memorável, e rende boas piadas com a comparação da inocência do desenho dos anos 80 com o atual.

O encontro que nenhum fã esperava!

Acho que não há nenhuma previsão para que esse filme aporte por aqui, mas é necessário frizar que Tartarugas Ninjas para Sempre é uma homenagem em grande estilo, seja de que universo das Tartarugas você aprecie.

Abaixo, deixo uns links para quem quiser conferir a animação:

http://www.armagedomfilmes.biz/?p=8982

http://www.downloadlivre.org/2010/07/filme-tartarugas-ninja-%E2%80%93-para-sempre.html (tente a segunda opção de download).

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Akira Toryama pode voltar a escrever Dragon Ball

Segundo o Bleeding Cool, a editora japonesa Shueisha conseguiu convencer o mangaka (autor de HQ´s japonesa) a continuar de alguma forma o manga Dragon Ball. Simplesmente o maior fenômeno em história em quadrinhos de todos os tempos, a obra já vendeu mais de 150 milhões de exemplares em todo o planeta. A fonte só não especifica se Toryama irá dar continuidade a história original, encerrada em 1995, ou fará uma nova série, baseada no MMORPG, Dragon Ball Online, que está sendo produzido há algum tempo.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Tropa de Elite 2 pode ser distribuído nos Estados Unidos por Steven Spielberg


Segundo o portal IG, do colunista Guilherme Barros, o diretor e produtor Steven Spielberg esteve no Brasil, semana passada, para assistir a uma exibição exclusiva do filme Tropa de Elite 2, junto com o diretor do longa, José Padilha. Spielberg estaria interessado em comprar os direitos da película brasileira para o mercado norte-americano. Uma entrevista realizada pelo Omelete com José Padilha e Wagner Moura confirma que outras pessoas também estariam interessadas na distribuição de Tropa.

domingo, 10 de outubro de 2010

Culpa


Vamos ver se assim exorcizo os demônios...

Acredito que devemos ter uma vida sem arrependimentos. Claro, é inevitável tomar decisões que nos levam a caminhos de dor e sofrimento, mas é preciso saber lidar e aprender com eles. No entanto, há um erro que cometi do qual nunca me perdoei, e não sei se algum dia poderei.

Não falo de minha escolha, mas da forma como lidei com alguém ligada a ela. Posso ter feito essa pessoa sofrer, chorar, enfim, ter trazido tristeza a ela. E essa é uma ideia da qual não posso suportar.

Gostaria de saber se está bem, falar com ela diretamente e dizer o que sinto, pedir desculpas. Mas como fazer isso depois que disse adeus?

Eu não sei. Há muita coisa em que pensar...

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Tropa de Elite 2: O Inimigo agora é outro

Ousado. Inteligente. Desafiador. Tropa de Elite 2 não é só um filme muito melhor que seu antecessor: ele enfoca o problema da violência no país de uma forma mais complexa, relacionando-o com um intricado sistema corrupto de poderes, tão enraizado em nossa sociedade que, ao invés de mudar, apenas assume uma forma parecida, seja através de milícias, políticos ou da própria mídia.

Na trama, Roberto Nascimento (Wagner Moura, ainda melhor), após anos afastados do BOPE, decide voltar à ativa. Como Coronel, ele é o responsável por conter uma rebelião de presos no Presídio de Segurança máxima, o Bangu I. No entanto, toda aquela ideologia segurada tão veementemente no primeiro, de que Missão dada é missão cumprida e de que bandido bom é bandido morto cai por terra nos primeiros dez minutos de filme. E de uma forma que dificilmente não fará você mudar de opinião.

Após um incidente, Nascimento começa a questionar seu papel e o de todas as coisas e pessoas a sua volta. Separado, com um filho único distante chamado Rafael (Pedro Van-Held, em seu primeiro personagem, que recebe mais destaque no final), e com um político ativista dos direitos humanos, Fraga (Irandhir Santos, um excelente ator pernambucano) em seus calcanhares, o agora ex-coronel é afastado e promovido a secretaria de segurança pública. Nessa função, ele implanta uma série de melhorias no BOPE, que em teoria, deveriam levar ao fim da violência e da corrupção. Mas como o próprio Nascimento irá descobrir, suas ações levarão a uma série de consequências que só irão levar o jogo a um novo nível.

O filme não pouca ninguém: critica de programas que banalizam e enaltecem a violência, tão comuns hoje na televisão, a todo o esquema por trás das intenções de voto (não por acaso, a película estréia apenas agora, uma semana após as eleições). Também faz uma brilhante referência, já perto do final, ao projeto Ficha Limpa.

Outras considerações que posso fazer são na turbulenta e difícil relação de Nascimento com Fraga (que na verdade, embora tenham opiniões divergentes sobre justiça, possuem a mesma visão idealista de fazer mudança), e na ideia de deixar o antigo Capitão como único protagonista, ao contrário do primeiro filme, em que ele dividia o papel. Aqui, há mais espaço para entender e trabalhar o personagem, que independente de adotar ou não valores éticos, convence novamente e de forma mais madura, criando uma verdadeira referência de como fazer uma perfeita continuação de uma película nacional.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Dias de lembranças


Você já sentiu solidão ao redor das pessoas? Todos os dias vou para a faculdade, falo com vários professores e colegas e volto para casa com a mesma sensação de vazio. Pouco vejo quem realmente quero, ou nem vejo, seja por situações do cotidiano ou pelo abismo da distância.

Estou cansado. Tenho falta das pessoas que me são/eram importantes. Sempre espero que as coisas melhorem, mas as vezes o desânimo me vence. Só queria que a vida me deixasse ter bons momentos como aqueles que ficaram marcados em minhas memórias, aqueles dos quais vale a pena estar aqui agora, mesmo escrevendo tão cabisbaixo.

Só queria mesmo era ver vocês novamente...

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Balada de um eterno apaixonado (texto experimental)


Eu apaguei você. Ou, pelo menos, imaginei que tinha. Isso é impossível: esquecer alguém que te foi importante, mesmo quando no íntimo é o que se deseja mais fervorosamente, para não sofrer. Sinto um vazio infinito do tamanho de um céu sem estrelas, que nunca poderá ser preenchido, não da mesma forma. Você foi meu tudo, e agora meu tudo é nada.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Coencidências do Amor


Kassie (Jennifer Aniston) é uma mulher com problemas de relacionamento que decide ser mãe através de inseminação artificial. Ela conta seu plano para seu melhor amigo, Wally (Jason Bateman), um homem neurótico e ainda apaixonado por Kassie, e ainda pede a ele ajuda para encontrar um parceiro. Após uma grande festa para celebrar o dia em que será feita a ovulação (???), Kassie se muda e retorna seis anos depois a Nova York, sem imaginar que descobriria toda a verdade sobre seu filho, uma criança neurótica que nada tem a ver com o doador que ela escolheu...

Talvez a sinopse que resumi acima possa ter ficado meio complicada de entender, mas não é. Coencidências do Amor pode ser mais um filme de comêdia romântica como os que pipocam todos os anos, mas sem entrar em detalhes, sua premissa consegue pelo menos ser diferente, empolgante e divertida. É imersivo, e delicionamente interessante, quando o pequeno filho de Kassie, Sebastian (Thomas Robinson, uma criança extremamente talentosa e que é a melhor coisa do filme) encontra o pai original e descobrem que têm tanto em comum. Não vou dizer diretamente, mas pelo primeiro parágrafo do texto, acho que já dá para ter uma ideia de quem é o sujeito, não?

Jennifer Aniston está mais uma vez fazendo uma personagem parecida (como em Marley e eu e Separados pelo casamento), mas tem que se reconhecer que a atriz tem carisma para esse tipo de papel, tanto quanto Jim Carrey e Steve Carrell possuem para a comédia. Outras atuações pequenas, como as de Jeff Goldblum (Jurassic Park), Juliette Lewis (Starsky e Hutch) e Patrick Wilson (Watchmen), servem para dar um tempero a mais no filme, que pode até não surpreender e trazer fórmulas prontas como os demais, mas que ainda consegue tocar o coração.

domingo, 26 de setembro de 2010

Uma Cilada para Roger Rabbit...2?




Li hoje no Omelete que o ator britânico Bob Hoskins confirmou, ao jornal Daily Telegraph, que assinou contrato para encarnar novamente o detetive Eddie Valient, em uma sequência para a película Uma Cilada para Roger Rabbit, clássico de 1988. Pouco se sabe sobre a trama, informações desencontradas davam a entender que a história se passaria antes do primeiro filme e mostraria o começo de carreira de Roger, chegando a Hollywood e conhecendo sua esposa, Jessica Rabbit. Ano passado, Robert Zemeckis, diretor do original (e pai de outras séries de sucesso, como De Volta pra o Futuro), disse a MTV que os roteiristas da primeira película, Jeffrey Price e Peter Seaman, já estavam trabalhando no roteiro. A animação seria feita em captura de movimentos, como os últimos longas de Zemeckis. Ainda não há previsão de lançamento.


Roger e o detetive Eddie Valient, interpretado por Bob Hoskins...

...e o coelho e sua esposa, Jessica Rabbit

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Chloe, do seriado Smallville, estréia nas HQ´s do Homem de aço






As imagens acima são da edição 893 de Action Comics, uma das revistas DC onde o Super tinha suas histórias publicadas. Atualmente, ela é protagonizada pelo vilão Lex Luthor e por coadjuvantes do herói, mas essa edição em especial trará um marco interessante: a estréia da personagem Chloe Sullivan, interpreta por Allison Mack no seriado Smallville. Criada especialmente para o seriado, e prometida por anos, a personagem agora finalmente fará parte da cronologia das HQ´s do Homem de Aço.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Nosso Lar


Quando André Luiz (Renato Prieto) morre, ele não imaginava que pudesse existir "vida após a vida". Essas são as palavras do próprio personagem na película Nosso Lar, o mais caro filme nacional da história. Com um orçamento inflado de 20 milhões de reais, o filme é uma revolução em termos de efeitos visuais, mas ainda sofre com os mesmos problemas de todas as nossas produções.

O roteiro, baseado na obra de Chico Xavier, não é muito claro e tem certos problemas de continuidade. Na verdade, ele parece não saber em que se prender, já que momentos que deveriam ser importantes para a trama são, em sua maioria, passados de forma muito rápida. Personagens desaparecem em determinado momento sem explicação nenhuma.

Com certeza, o maior ponto negativo do filme é a direção: mais uma vez, a linguagem novelística se faz presente, uma linguagem que cansa e não combina com produções cinematográficas, pois são meios completamente diferentes. No entanto, talvez por ser feito para um público maior, teimou-se em utilizar esse tipo de visão, e o resultado é que temos um filme bom, mas muito aquém do que poderia ter sido.

Bem, eu não li o livro, então não posso dizer o quanto o filme é fiel. Mas sozinho, Nosso Lar até funciona, mas defeituoso: há problemas de continuidade no roteiro, na direção e nos próprios atores, que são bons, mas parecem que estão mais encenando uma peça de teatro do que atuando em uma película. Se há algo impecável com certeza são os efeitos visuais. Então, se comparado com muitos filmes hollywoodianos, Nosso Lar comete os mesmos erros.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Toy Story 3 ultrapassa um Bilhão! (E HQ que promete: Superman Earth One)






Hum... é atípico eu escrever dois posts em um, mas vamos lá: A primeira notícia é a de que Toy Story 3 finalmente ultrapassou a marca de um bilhão (comentei que isso poderia acontecer aqui). A história de Wood, Buzz e o resto do grupo de brinquedos já é o sexto filme mais assistido da história, e a maior animação do planeta, faturando 1,12 bilhões. Nada mais justo para um longa "de desenho" que levou mais de dez anos para ganhar uma sequência, e que só a teve quando a Pixar teve certeza de que valia a pena (bem, fora outros fatores mercantilísticos também, como John Lasseter, o fundador da empresa, se tornar o Presidente criativo da Walt Disney animation. Mas isso é assunto para outro post...)


Outro projeto que já me chamou a atenção há algum tempo é Superman: Earth One, do polêmico escritor J.Michael Straczynski (eta nome difícil...), que foi o responsável por apagar da cronologia da HQ do Homem-Aranha seu casamento com Mary Jane. Enfim, o autor, junto com o desenhista Shane Davis, estão reescrevendo uma origem para o Homem de Aço, a segunda pelo que me lembro só nessa época, mas com um diferencial: ele irá abordar mais os questionamentos humanos de Clark Kent do que seus poderes.

O traço é um dos pontos fortes da hq

Então, na HQ, teremos um ainda indeciso Kent se perguntando como usar seus dons: para ganhar dinheiro, ser famoso... ou ajudar a humanidade? Acredito que, se bem feita, pode ser um novo marco para o personagem, assim como O Cavaleiro das Trevas foi para o morcego.

P.s: Para quem estiver lendo isso, Bom feriadão! o/

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

De Volta para o Futuro ganhará game

Conhecida como uma das séries mais emblemáticas da história do cinema, Back To The Future, ou De Volta para o Futuro, vai ganhar um jogo baseado nas aventuras de Marty McFly(a esquerda) e Doc Brown (a direita) para Playstation 3, Nintendo Wii, XBOX 360 e computadores. A aventura, que terá contribuição no roteiro por um dos criadores da cinesérie, Bob Gale, sai no final do ano.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Karate Kid (2010)


Quando foi confirmado, como acontece com todos os Remakes, Karate Kid foi execrado
pelos fãs do original: a troca do cenário original para a China, do protagonista por um ator negro, do eterno Senhor Miyagi pelo Senhor Han (vivido por Chackie Chan), nem mesmo sobre Karate o filme é, trocando o estilo de luta por Kung Fu, apenas preservando o título do original. Por essas e outras, a película tinha tudo para fracassar. No entanto, o que se vê aqui é algo raro. "Esse" Karatê Kid não é só um excelente filme. Arrisco dizer que é um dos melhores Remakes já feitos até hoje.


Na trama, Dre Parker (Jaden Smith) é um garoto americano e negro que viaja para China, quando sua mãe é transferida. No entanto, ao se envolver com uma jovem, ele termina sendo alvo de outros estudantes. Todos os dias se tornam um tormento para Dre, que tenta evitar a todo custo encontrar com os valentões, mas na maior parte das vezes sempre termina humilhado e apanhando. As coisas mudam quando o zelador de seu prédio, Senhor Ham (Chackie Chan), o defende em um dos confrontos e termina fazendo uma aposta com o mestre de artes marciais dos rivais de Dre: o menino vai treinar Kung Fu para enfrentá-los, um por um, em um torneio.

De todas as boas notícias que posso dar a cerca desse filme, a melhor de todas é a de que os fãs provavelmente irão gostar do longa, pois ele é, ao mesmo tempo, fiel e original a trama e a essência do original. Que possa me lembrar, nunca vi um Remake tão bem trabalhado: os momentos chaves são exatamente os mesmos do original, apenas adaptados e, se possível, melhorados para a nova versão. Na verdade, há momentos em que esse Karate Kid consegue sermelhor que o original, principalmente em seu desfecho.

Os atores são outro trunfo: Jaden Smith (filho do talentoso e também ator Will Smith), interpreta um Dre Parker mais completo que o Daniel Larusso defendido por Ralph Macchio, do original. Quando chora, ri, ou quando acompanhamos seu drama com o Bullying sofrido no colégio, não há como não se identificar ou sentir como se aquele personagem estivesse realmente vivo. Chackie Chan surpreende em um papel menos pastelão ao qual estamos acostumados em seus filmes, encarnando um mestre disciplinador, mas justo, e que vê em seu jovem pupilo toda a família que lhe resta. E Taraji P. Henson, que interpreta Sherry Parker e mãe de Dre, arrassa quando sua personagem super protetora com o filho aparece em cena.

Resumindo: O novo Karate Kid é uma agradável surpresa. Consegue ser tão bom e,
em alguns momentos, melhor que o original, algo difícil de acontecer. Mesmo longo (quase três horas de filme), é imersivo, prendendo o espectador até o fim. Para mim, é o melhor filme do ano.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O Último Mestre do Ar

Quando a adaptação do desenho americano, de traços japoneses, Avatar (não, sem nenhuma relação com o filme de James Cameron) foi oficializada, os fãs receberam a notícia com entusiasmo, mesmo com o curriculo deplorável de Hollywood para películas desse gênero. O resultado: Mesmo sendo dirigido pelo outrora vindouro diretor M.Night Shyamalan (que, atualmente, também não se encontra em sua melhor fase), O último Mestre do Ar é fraco e meio decepcionante, mas não de todo ruim.

O figurino e a fotografia são um dos poucos trunfos do filme

Na trama, Katara (Nicola Peltz) e Sokka (Jackson Rathbone, o vampiro Jasper da Saga Crepúsculo) são dois caçadores da agonizante tribo da água do Sul. Em seu mundo, existem lutadores de artes marciais que dominam um certo elemento: água, fogo, terra ou ar, que são conhecidos como dobradores. A cada cem anos surge um dobrador capaz de "dobrar" os quatro elementos e que é conhecido como Avatar. No entanto, o último Avatar está desaparecido a uma centena de anos, e outro não surgiu. Nesse tempo, a nação da tribo do fogo começou uma guerra de dominação global, da qual já está quase se consagrando vencedora.

Mas voltando aos dois primeiros personagens: Katara é uma jovem e inexperiente dobradora de água, a única de sua tribo. Quando ela e seu irmão saem em um dia de caça, acabam acidentalmente libertando Aang (Noah Ringer, em seu primeiro papel para o cinema), um garoto dobrador de vento que estava aprisionado em uma esfera de gelo, junto com seu bisão voador Appa. Pelas tatuagens no corpo do garoto, por ele ser o último membro vivo de sua tribo e pelo Avatar que desaparecera ser um dobrador de vento, todos acreditam que Aang possa ser o Avatar desaparecido. O problema é que esse é um destino do qual o jovem não quer aceitar. No entanto, quando o filho da nação do fogo, Príncipe Zuko (Dev Patel, o protagonista de Quem quer ser um milionário) coloca em perigo os novos amigos de Aang, ele percebe que a única esperança de parar a guerra reside em seus ombros.

Enfim, posso ter me estendido, mas essa é basicamente a trama do filme (que teve seu título trocado para O Último Mestre do Ar porque James Cameron havia patenteado o nome para o seu filme primeiro), agora vamos a análise. O roteiro do filme é apressado, amarrando os fatos da primeira temporada do desenho com pouco zelo pela história, se importanto apenas em compactá-la. O resultado é que se perde completamente a magia e a essência de sua versão original, mesmo que aja um certo esforço em tentar transmiti-la em alguns fatores: nas coreografias, na fotografia... enfim, em elementos estéticos, esquecendo o mais importante: os personagens.



Sokka (Jackson Rathbone): alívio cômico ainda está no filme, mesmo que reduzido

Essa é a maior falha, não só de The Last Airbender, mas da maioria das adaptações cinematográficas de animações: não conseguir passar com fidelidade as características mais marcantes das personas de sua contraparte original. Nesse caso, o filme não só perde, como também tolhe a parte leve e divertida do desenho, o que o deixa massante e cansativo. Exceto por uma menção ou duas, como com o personagem Sokka, que algumas vezes é alvo da falta de habilidade de sua irmã manipulando o elemento água, o filme é tão sério que se torna irritante.
Nenhum dos atores consegue encarnar com perfeição os papeis dos quais foram escalados para interpretar. Como disse, há alguns esforços, como do ator Shaun Toub: mesmo sendo fisicamente diferente de sua versão animada, ele passa credibilidade ao papel quando o roteiro lhe permite.

Noah Ringer: inexperiente demais para o papel principal

A decisão menos acertada com certeza foi na do personagem principal. Noah Ringer não convence como o jovem Aang, atuando de forma artificial em um papel tão importante e difícil. Não por coencidência, o protagonista pouco fala e atua no filme, tendo as tramas paralelas ganhando mais destaque. Eu poderia me estender mais sobre a longa lista de diferenças entre a película e o desenho (as coreografias dos dobradores não são sincronizadas com os elementos, algo que incomoda bastante e eu não poderia, também, deixar de citar), mas acho que já é o suficiente para se ter uma ideia: O Último Mestre do Ar é decepcionante, não honra sua versão original, mas não é tão ruim assim. É uma película esforçada, consegue passar alguns fatos da animação (mesmo que resumidos), entretém (principalmente se você nunca assistiu o desenho...) e não é uma total perda de tempo, se você não exigir demais. No entanto, é um filme esquecível.


quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Meu Malvado Favorito

Bom, o que esperar de uma animação que tem o hilário ator do seriado The Office, Steve Carrel, dublando o protagonista? Meu Malvado Favorito é um filme diferente e até interessante: No longa, Gru (Carrel), é um vilão experiente, mas de pouco êxito, que tem a mirabolante ideia de roubar a lua, após o aparecimento de um misterioso rival que se sobressai após roubar uma das pirâmides de Gizé. No meio do caminho, ele termina topando com as pequenas orfãs Margo (Miranda Cosgrove), Edith (Dana Gaier) e Agnes (Elsie Fisher), e precisa decidir se coloca em prática esse plano que lhe dará a chance de ter o sonho de sua vida, ou a convivência com as meninas.

Gru (Steve Carrel) é o vilão do filme e pai adotivo de primeira viagem

Certo, mas nem tudo são flores: o filme começa fraco e tem muitas piadas forçadas de tão exageradas. Como assisti a dublagem brasileira, não dá para dizer se Steve Carrel deu conta do recado, mas aqui seu trabalho foi interpretado por Leandro Hassum (do programa Os caras de pau, que passa aos domingos na Globo), que fez um trabalho regular. Pelo menos na versão tupiniquim de Meu Malvado Favorito, os destaques mesmo são as personagens Agnes (a mais novinha das três meninas) e o antagonista Vetor (dublado na versão original pelo comediante Jason Siegel, e na brasileira pelo companheiro de programa de Hassum, Marcius Melhem): a primeira apresenta uma inocência e fofura cativantes, e o segundo, muitas vezes, consegue ser mais interessante e divertido que o protagonista.


As três orfãs (na ordem): Margo, Agnes e Edith...


...E Vetor, um personagem as vezes mais interessante que o protagonista

Então, resumindo, Meu Malvado Favorito é um filme que começa fraco e tem algumas piadas forçadas, mas que no meio se recupera e consegue divertir e convencer de sua premissa. É a primeira animação da Illumination Entertainment, e como tal merece até um certo crédito pelo esforço.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Toy Story 3 é o nono filme mais assistido do planeta!


Segundo o Box Office Mojo, o novo filme de Wodd e cia. já arrecadou 940 milhões mundialmente, o que o coloca como o nono filme mais assistido do planeta, e a animação de maior bilheteria de todos os tempos.

Vamos a matemática: só nos EUA, o longa fez 400 milhões, sendo o segundo longa da Disney a ultrapassar essa bilheteria em casa ( o primeiro foi Pirates do Caribe: o Bau da morte). No resto do mundo, o filme dos brinquedos fez 539 milhões. Agora, para entrar para a lista dos filmes que ultrapassaram um bilhão de doláres, faltam 60 milhões... será que ele conseque?

Para ter acesso a lista com as 100 maiores bilheterias de todos os tempos, organizada semanalmente pelo Box Office Mojo, basta visitar o site:

http://boxofficemojo.com/alltime/world/

P.s: Lembrando que Toy Story pode ganhar uma nova sequência, como falei brevemente nesse post:

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Veja uma foto do filho do Capitão Nascimento em "Tropa de Elite 2"

O estreante Pedro Van-Held será Rafael, filho do consagrado Capitão Nascimento, em Tropa de Elite 2. O jovem era modelo fotográfico e trabalhou em comerciais antes do filme, além de estar cotado para a nova temporada de Malhação como Arthur, um garoto tímido.

Na trama, o filho adolescente de Nascimento vive uma relação conflituosa com o pai. A única coisa que possuem em comum é o interesse pelo Jiu Jitsu, sendo no tatame que trocam idéias e resolvem diferenças.

Wagner Moura, que interpreta o pai de Pedro na película, comentou sobre o rapaz:

"O Pedrinho é um menino muito corajoso. Encarou a dureza que foi o processo de Tropa de Elite 2 com um destemor raro para um cara da idade dele. Tenho muito carinho pelo Pedro, que fez um trabalho muito bonito no filme e foi um ótimo companheiro de jornada. Um garoto doce e corajoso que merece todo respeito”

Tropa de Elite 2 estréia dia 8 de Outubro desse ano nos cinemas. Para mais informações:

http://www.tropa2.com.br/









quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Elogio a loucura

Bem, essa é a primeira HQ adaptada de um roteiro meu. É uma one-shot (uma edição única). Decidi que seria baseada em um personagem da Turma da Mônica, e... bem, acho que o nome já entrega tudo! XD

Enfim, as páginas estão abaixo, desenhadas pelo Richardy, um talentoso desenhista. Espero que alguém goste! ^^





terça-feira, 3 de agosto de 2010

O absolutismo da mídia

Um dos principais motivos que me fez querer ser jornalista era escrever algo baseado naquilo que eu acreditava, mas sem passar por cima de ninguém. O que pude perceber, na verdade muito tempo antes desses meus tempos de faculdade de jornalismo, é que a mídia dificilmente é tão ética quando costuma assegurar ser. Juizos de valor são taxados a todo momento, como se um determinado veículo fosse o absoluto dono da verdade. A Veja, por exemplo, é um caso claro disso: a quantidade de vezes que essa revista já se utilizou desse artifício para obter uma credibilidade cega do leitor são absurdas. Frases como "foram eles", no caso Isabella Nardoni, e ou "já vai tarde", quando Fidel Castro saiu do poder, que são estampadas nas capas, associadas a um texto concervador, têm como objetivo obrigar o leitor, e não convencê-lo, sobre uma determinada notícia. Praticamente uma lavagem cerebral.







Veja: Exemplos de capas que constituem juízos de valores

Eu poderia até me extender sobre a Veja, mas ela é obviamente apenas um (um dos maiores, é verdade) exemplos dessa falta de imparcialidade. No caso dos games, temos, ou melhor, tínhamos, a EGM. Embora tivesse um visual modernoso, era uma publicação que gostava de ditar verdade sobre o que era "bom" e "ruim" no mundo dos games. E se você tinha uma opinião diferente da equipe que assinava a revista, era taxado como "bundão" (como aqueles que gostavam do game Enter the Matrix, segunda a revista), infantil, e coisas do tipo.



Enfim, é isso. Não é do meu feitio atacar nenhum meio de comunicação, mas gostaria de comentar sobre essas duas publicações que, juntas, constituem grande parte do motivo que comentei no começo desse post. A primeira vista, uma revista, um programa de televisão, um livro, seja o que for, pode estar apenas "passando informação", mas lembre-se de que nada no mundo é impacial. Eu mesmo não estou sendo enquanto redijo essas palavras. Mas pelo menos admito que estou apenas expressando minha opinião. Ela não é absoluta, e você pode discordar dela, se quiser. Mas tente não achar que tudo o que vê por ai, mesmo se for de um veículo conceituado, é verdade. Use seu discernimento para saber se você esta sendo convencido daquilo ou forçado a acreditar.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Algumas coisas...


Férias é um período de tempo que esperamos assiduamente. Sempre imagino como serão as minhas: divertidas, ou chatas por causa de alguma obrigação, etc. Bem, essas que acabam hoje foram da segunda opção.

Meus "Peter Parker´s Losers Days" foram constantes: passei o começo das férias sem minha noiva ao meu lado (ela fez uma viagem para São Paulo), e me senti vazio e triste... na verdade, as vezes, quando passo por um período ruim minha estima baixa tanto que fico com medo de realmente entrar em uma depressão braba. Mas isso nunca acontece, tipo... quando estou no ápice disso, é como se eu me agarrasse nos pensamentos positivos que pudesse, por menores que sejam, e sempre saiu disso. Sozinho.

Hum... só para terminar de vez os "assuntos dramáticos" desse post, isso que descrevi acima chegou mesmo ao ápice nesse mês. Tanto que teve um dia que mal consegui me controlar... me senti desconfortável como as vezes me sinto quando estou no limite disso, e terminei passando por um dos piores dias da minha vida... um dos piores dias e uma das piores situações, em dias diferentes. Complicado, não?

Mas chega disso. Bom, o Arquivo Ideológico faz dois anos esse mês. Ele começou como um "Myspace" e migrou para o Blog, acho que ano passado. Então estou mudando o visual para dar uma cara diferente ( e para desfarçar melhor que tenho preguiça de organizar o texto antes de postar XD). O curso de férias de Espanhol acabou, mas penso em continuar. Tipo, esse curso de férias na verdade era o Básico um, o primeiro semestre, e quem gostar pode continuar indo para o segundo. Vamos ver.

Que mais... Ha, eu finalmente estou conseguindo adaptar os meus roteiros de HQ. O primeiro já está pronto, e talvez o poste ainda essa semana. Espero que alguém possa gostar.

Bem, minhas aulas começam amanhã, e eu acordei um pouco morgado hoje. Não consigo mesmo disfarçar isso. Mas estou bem, não estou mais me sentindo como nessas férias.

Só espero que as coisas melhorem.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Toy Story 4?

Em entrevista ao site Movie Web, a atriz Estelle Harris (que dubla a personagen Sra. Cabeça de Batata na película) disse estar empolgada para começar a trabalhar no quarto filme de Wood e cia. "Se você assistir a TS3, vai ver que tem que haver uma continuação", comentou.

O Diretor do terceiro longa, Lee Unkrich, confirmou a informação da colega: "As pessoas amam esses personagens e querem ver mais deles. Em TS3 nós tentamos dar um fim à história do relacionamento entre Andy e os brinquedos, mas com certeza ainda os veremos por aí no futuro".

Será que teremos mais notícias em breve?

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Continuação da animação "Avatar" é anunciada


Seu nome será "Legend of Korra" (ainda provisório), e se passará 70 anos após os eventos da série original. A protagonista, a "Korra" do título, será a mais nova Avatar após Aang, o personagem principal anterior. Da tribo da água, a garota já domina três elementos, faltando apenas o do ar. Mas como o nome do filme baseado na primeira série já entrega (the last airbender), não existem mais dobradores e o desenho se inicia com ela procurando alguma forma de aprender. Produzida por Michael Dimartino e Bryan Konietzko, responsáveis pelo primeiro Avatar, a série estréia em 2011.

sábado, 10 de julho de 2010

Tanto tempo e tão pouca internet...

Praia, I hate you! ¬¬


Férias! Finalmente um descanso. Muito aconteceu desde o último post até aqui: mudamos para a casa da minha avó depois do falecimento de um tio meu, que estava doente e morava com ela. Entre as complicações que sempre acontecem nesse tipo de situação, ficarei sem internet no meu pc por um bom tempo. Estou teclando do computador que fica na sala, e o qual não me sinto tão confortável para escrever. Ainda assim, achei que não deveria deixar esse blog juntando poeira por muito tempo e fazer um resumo das coisas legais que fiz/acompanhei até agora (não só nesse tempo de "abstinência" de net, mas do que me der na telha também):


-Comecei um curso de espanhol no Britanic: sempre preferi mais esse idioma do que o inglês. Não é lá um curso completo, é mais para conseguir completar as horas extras da faculdade, que são necessárias para que eu possa me formar, e me divertir no processo. É a primeira vez que tenho um professor nativo dessa lingua (ele é paraguaio). Seu nome é Victor, é bem engraçado e também a cara do Robert Downey Jr. (só que um pouco mais gordo e de cabelo e cavanhaque brancos).

-Ainda não assisti Toy Story 3: Tenho até vergonha de admitir isso. Várias pessoas que conheço já viram, e eu ainda não. Pelo menos, as críticas foram positivas.

-Assisti Eclipse: E o achei mais fraco que os anteriores. Embora o triângulo amoroso Bella-Jacob-Edward seja ainda mais destacado, aprofundando esse segundo e terceiro personagens de forma interessante(já a garota ainda tem a personalidade de um pires...) a película deixa a desejar, as cenas de luta carecem de ação e são rápidas demais para serem digeridas (um problema que já é comum em Hollywood). O roteiro também é corrido e certas coisas são mostradas de forma forçada e irreal até para o próprio contexto da cinessérie (Mas do que isso seria entregar spoilers, mas... reparem na morte de um personagem no final. Não sai uma gota de sangue, e a cena ainda faz parecer que ele, e toda a sua raça, parecem ser feitos de "vidro" por dentro, de tão falsa que a cena soa, só para se ter uma idéia).

-Empacando e tentando retirar meus projetos do papel: Ainda estou esperando pela aprovação de meu primeiro livro com a editora, enquanto tento tocar para frente outros três projetos, dos quais prefiro não falar agora. Ainda tive outra ideia interessante hoje, que talvez se torne meu próximo livro, ou HQ, ou qualquer outro meio que ache mais conveniente.

-E o novo Peter Parker é...: Andrew Garfield, e não Jamie Bell, como o Bleeding Cool havia anunciado (até postei sobre isso antes). Se possível, posto mais notícias sobre isso.

-Comprei e comecei a jogar Pokémon Soulsilver: Sei que muita gente não gosta, mas eu adoro os games da franquia! o/



Hum... agora, aqui vão algumas dicas de coisas legais para se ver na net, se você for tão nerd quanto eu! XD (faça por mim, já que vou estar sem internet nos próximos dias ¬¬):




-Você conhece o blog "Cornflake"? : Então, não sabe o que está perdendo. Samanta Flôor é uma talentosa desenhista freelancer, de traço carismático e que esbanja personalidade. Além de tirinhas sobre momentos de sua própria vida e desenhos inspiradores, ambos são carregados de uma energia muito positiva. Foi importante para mim conhecê-lo, e talvez seja para quem estiver lendo isso.

Endereço: http://samantafloor.blogspot.com/




-E o Jovem Parker?: Vitor Cafaggi conseguiu algo que parecia impossível: ele revitalizou e personalizou ao mesmo tempo um dos heróis mais consagrados das Hq´s, o Homem-Aranha! Mostrando a infância de seu alter-ego, mesclando ao mesmo tempo referências a histórias conhecidas e traços de sua personalidade, além de uma saudosista visão da cultura pop dos anos 80, Caffagi cria e recria uma série de tirinhas únicas sobre o escalador de paredes, mostrando respeito e um conhecimento sobre o personagem que mesmo muitos roteiristas esqueceram de demostrar nos últimos anos. Uma ótima pedida para os fãs!

Endereço: http://punyparker.blogspot.com/



-Que tal o "Mas poxa vida?": Pode não parecer, mas o cara da foto acima é muito engraçado. E sincero. Fala sobre coisas banais da vida, mas que poucas ou nenhuma pessoa tiveram coragem de puxar assunto para comentar, como, por exemplo, daquelas embalagens de biscoitos que vêem com aquela linha vermelha que puxando deveria abri-lôs, mas que normalmente sempre rasgam e complicam tudo ainda mais. Enfim, só vendo mesmo para entender.

Endereço:http://www.youtube.com/watch?v=hPCckRZtbEg


Bom, é mais ou menos isso. Esse post ficou enorme, mas acho que foi por causa da vontade de escrever. Quando minha internet voltar, ou tiver mais tempo na internet, posto mais alguma coisa. Até lá!