terça-feira, 29 de março de 2011

Honra (texto experimental)



Desde pequeno, sempre fui influenciado por vários heróis: Super-Homem, Batman, Homem-Aranha, Cavaleiros do Zodíaco... enfim. Claro, eu não entendia pelo que lutavam, só queria ver as lutas. Mas com o tempo, pude perceber e extrair o melhor que havia neles: sua vontade de ajudar o próximo, de colocar outras pessoas acima de si, por um bem maior, por aquilo em que acreditam. Hoje eu entendo. E vivo cada dia tentando colocar isso em prática.

É claro que, ao contrário de meus ídolos, sou humano, falível, sinto raiva e machuco, mesmo sem querer. Mas acho que é necessário saber pedir desculpas quando se está errado, por mais difícil que seja, tentar corrigir o erro e fazer a escolha certa, aprendendo com experiências boas e ruins.

Não me entenda mal. Eu não quero ser um "super" herói, um bom samaritano ou qualquer coisa desse tipo: só faço aquilo que acredito ser o certo a se fazer. Não seria ótimo se todos fizessem o mesmo?

sábado, 19 de março de 2011

Esposa de Mentirinha





Não importa o que os críticos mais chatos digam: para mim, Adam Sandler é sinônimo de diversão. Mesmo com o seu jeito meio picareta de atuar, volta e meia entrega filmes que até conseguem emocionar, como é o caso de Click e Como se fosse a primeira vez. Esposa de Mentirinha não consegue tal trunfo, mas consegue divertir, mesmo que demore um pouco para engrenar.

Na trama, Danny (Adam Sandler) é um cirurgião que utiliza uma desculpa pouco convencional para ficar com mulheres: usa uma aliança de casado e inventa histórias como se fosse. Acontece que, em determinado momento, conhecerá uma garota por quem se apaixona (Brooklyn Decker), mas que não quer ser "a outra". Então, para conquistar a confiança da moça, Danny inventa que está se separando, e convence sua secretária (interpretada por Jennifer Aniston) e os filhos dela a atuarem como se fossem uma família. Só que as coisas, obviamente, terminam saindo do controle.

Brooklyn Decker é a garota por quem Danny (Adan Sandler), o "falso casado" se apaixona

No começo, o filme é meio parado, as piadas um tanto exageradas e forçadas, mas as coisas melhoram. Se tivesse que escolher, o que mais valeu a pena em toda a película, para mim, foi a atuação do ator mirim Griffin Gluck, um dos filhos de Katherine, secretária de Danny. Embora quase sempre calado, o garoto sabe exprimir humor na dose certa, seja nos poucos diálogos ou apenas com o olhar. Infelizmente, o mesmo não pode ser dito de sua "irmã", Maggie (Bailee Madison), tão exagerada que se torna meio irritante. Tudo bem que é da personagem, mas ela poderia ter sido melhor dosada.

Essa é a única imagem que consegui de Nicole com os atores do filme. É, no colo da Jennifer Aniston

Não poderia deixar de destacar, também, a dispensável participação de Nicole Kidman (A Bússula de Ouro) como Devlim, uma antiga rival de Katherine. Não que a atriz tenha feito uma má atuação, mas ela não consegue convencer no papel, passando uma imagem meio insólida, artificial. Como disse, a culpa não é da atriz, mas é como se ela e a personagem não conseguissem se afinar, tornando a experiência de assisti-las, como uma só, algo estranho, fraco, e até meio decepcionante para quem conhece seu trabalho.

Rachel Dratch está no filme. Aposto que você nunca ouviu falar, não é? Eu até conhecia, mas foi difícil achar o nome, imagina a foto...

De resto, estão lá os atores que sempre fazem uma ponta nos filmes de Sandler: Nick Swardson (como o irmão de Danny), Rachel Dratch (em uma ponta curtíssima) e acho que até Rob Schneider estaria, se pudesse. Enfim: Esposa de Mentirinha é um filme que, só pela premissa, você já sabe como vai terminar, mas não é isso que importa. Como uma diversão descompromissada, ele funciona, como a maioria dos filmes estrelados por Adam Sandler.

sexta-feira, 18 de março de 2011

nanoconto



Não importa se a vida te dá limões, maçãs, ou seja que fruta for.
O que importa é saber aproveitar o melhor pedaço.

sábado, 12 de março de 2011

Cisne Negro


Tenho que admitir que estava com um pouco de receio de ver esse filme, após conversar com um amigo. "Tem umas cenas um pouco fortes, Ary, eu mesmo fiquei incomodado". Bom, após tanto tempo sem ir no cinema, me convenceram a finalmente assistir. Sim, ele é meio forte. Mas também vale a pena aguentar, por ser uma ótima película.

Na trama, Nina Sayers (Natalie Portman) é de uma companhia de balé, e espera sua chance para poder brilhar. A oportunidade surge com uma nova montagem de "O Lago dos Cisnes". Mas acontece que as pressões da vida no balé, do diretor (interpretado magistralmente por Vincent Cassel) e de duas colegas fazem com que Nina entre em um conflito interno, do qual se reinventar é sua única chance de conseguir êxito, ou ao menos é o que a fazem pensar, e a personagem luta desesperadamente para conseguir.

Bom, a história não é, em si, muito original, mas é muito bem conduzida. É toda centrada na personagem de Portman, que nos apresenta sua melhor atuação dramática (não por acaso, que foi digna do oscar). Vamos afundando na mente de sua personagem e acompanhando sua neuras, anceios e desconstrução até o grande clímax, meio previsível, mas ainda assim interessante.

E isso compõe a experiência de se assistir a Cisne Negro: É um filme um pouco acima da média, que consegue, competentemente, criar um clima e prender a atenção através do suspense, mas que ainda assim, não apresenta nada muito original. Poderíamos dizer que sua premissa, inclusive, lembra um pouco a de um certo filme em que Brad Pitt é um dos protagonistas. O que chama atenção é realmente o trabalho de Portman que, literalmente, é a alma e o coração do filme.

Ah, está se perguntando qual é o filme de Brad Pitt que mencionei acima? Assista Cisne Negro e tire suas próprias conclusões.

sábado, 5 de março de 2011

Chutando o balde


Esse post seria sobre como estou me sentindo ultimamente, mas percebi que já escrevi muitas linhas sobre isso aqui no blog.

Quer saber? Droga, que se dane! Estou cansado de sentir pena de mim mesmo, de minha situação e solidão. Há pessoas que passam por coisas piores todos os dias, e sempre sorriem para a vida, ao invés de se lamentarem. Enfrentam um leão diariamente, e ainda têm tempo para fazerem a diferença dentro de sí e nas pessoas que as conhecem.

Por isso, preciso resistir. Não importa se não valeu a pena, se tudo o que foi terminou não sendo. Sou o protagonista da minha vida, e não um mero expectador. Tenho que seguir em frente e fazer o melhor que posso, para mim mesmo e quem importa.

Afinal, ao contrário de Scott Pilgrim, eu não tenho uma vida extra...

P.s: Ah, o desenho acima é desse cara.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Entrevista com Cátia Ana



Fazia um bom tempo que queria falar sobre ela e seu trabalho: Cátia Ana, do Diário de Virgínia e da Prancheta da Cátia. O primeiro, uma HQ em estilo Graphic Novel e quadros infinitos, semi-biográfica, mostra a protagonista Virgínia lidando com seus conflitos pessoais, personificados em metáforas e no Mike (o medo) e Sabrina (a inspiração). Para acompanhar a história, o leitor-internauta utiliza as barras horizontais e verticais de seu navegador.



Hum... acho que devo ter feito uma explicação meio chata, mas acredite, O Diário de Virgínia vale muito a pena! Não só pela qualidade do design e da (des) construção da HQ, como também pelo roteiro: é difícil não se identificar com a personagem em determinados momentos, nos capítulos.

Já a Prancheta da Cátia é um espaço para as ilustrações, tiras dos coadjuvantes do primeiro site e avisos de outros projetos da quadrinista.

Enfim, o vídeo acima é uma entrevista em áudio com a artista para um trabalho meu da Faculdade. Gostaria de agradecer a ela por ceder seu tempo, consideração, e nos brindar com histórias tão maravilhosas em seus sites.

Valeu mesmo, Cátia! ^^

Link para o Diário de Virgínia

Link para a Prancheta da Cátia