Quando foi confirmado, como acontece com todos os Remakes, Karate Kid foi execrado
pelos fãs do original: a troca do cenário original para a China, do protagonista por um ator negro, do eterno Senhor Miyagi pelo Senhor Han (vivido por Chackie Chan), nem mesmo sobre Karate o filme é, trocando o estilo de luta por Kung Fu, apenas preservando o título do original. Por essas e outras, a película tinha tudo para fracassar. No entanto, o que se vê aqui é algo raro. "Esse" Karatê Kid não é só um excelente filme. Arrisco dizer que é um dos melhores Remakes já feitos até hoje.
Na trama, Dre Parker (Jaden Smith) é um garoto americano e negro que viaja para China, quando sua mãe é transferida. No entanto, ao se envolver com uma jovem, ele termina sendo alvo de outros estudantes. Todos os dias se tornam um tormento para Dre, que tenta evitar a todo custo encontrar com os valentões, mas na maior parte das vezes sempre termina humilhado e apanhando. As coisas mudam quando o zelador de seu prédio, Senhor Ham (Chackie Chan), o defende em um dos confrontos e termina fazendo uma aposta com o mestre de artes marciais dos rivais de Dre: o menino vai treinar Kung Fu para enfrentá-los, um por um, em um torneio.
De todas as boas notícias que posso dar a cerca desse filme, a melhor de todas é a de que os fãs provavelmente irão gostar do longa, pois ele é, ao mesmo tempo, fiel e original a trama e a essência do original. Que possa me lembrar, nunca vi um Remake tão bem trabalhado: os momentos chaves são exatamente os mesmos do original, apenas adaptados e, se possível, melhorados para a nova versão. Na verdade, há momentos em que esse Karate Kid consegue sermelhor que o original, principalmente em seu desfecho.
Os atores são outro trunfo: Jaden Smith (filho do talentoso e também ator Will Smith), interpreta um Dre Parker mais completo que o Daniel Larusso defendido por Ralph Macchio, do original. Quando chora, ri, ou quando acompanhamos seu drama com o Bullying sofrido no colégio, não há como não se identificar ou sentir como se aquele personagem estivesse realmente vivo. Chackie Chan surpreende em um papel menos pastelão ao qual estamos acostumados em seus filmes, encarnando um mestre disciplinador, mas justo, e que vê em seu jovem pupilo toda a família que lhe resta. E Taraji P. Henson, que interpreta Sherry Parker e mãe de Dre, arrassa quando sua personagem super protetora com o filho aparece em cena.
Resumindo: O novo Karate Kid é uma agradável surpresa. Consegue ser tão bom e,
em alguns momentos, melhor que o original, algo difícil de acontecer. Mesmo longo (quase três horas de filme), é imersivo, prendendo o espectador até o fim. Para mim, é o melhor filme do ano.
pelos fãs do original: a troca do cenário original para a China, do protagonista por um ator negro, do eterno Senhor Miyagi pelo Senhor Han (vivido por Chackie Chan), nem mesmo sobre Karate o filme é, trocando o estilo de luta por Kung Fu, apenas preservando o título do original. Por essas e outras, a película tinha tudo para fracassar. No entanto, o que se vê aqui é algo raro. "Esse" Karatê Kid não é só um excelente filme. Arrisco dizer que é um dos melhores Remakes já feitos até hoje.
Na trama, Dre Parker (Jaden Smith) é um garoto americano e negro que viaja para China, quando sua mãe é transferida. No entanto, ao se envolver com uma jovem, ele termina sendo alvo de outros estudantes. Todos os dias se tornam um tormento para Dre, que tenta evitar a todo custo encontrar com os valentões, mas na maior parte das vezes sempre termina humilhado e apanhando. As coisas mudam quando o zelador de seu prédio, Senhor Ham (Chackie Chan), o defende em um dos confrontos e termina fazendo uma aposta com o mestre de artes marciais dos rivais de Dre: o menino vai treinar Kung Fu para enfrentá-los, um por um, em um torneio.
De todas as boas notícias que posso dar a cerca desse filme, a melhor de todas é a de que os fãs provavelmente irão gostar do longa, pois ele é, ao mesmo tempo, fiel e original a trama e a essência do original. Que possa me lembrar, nunca vi um Remake tão bem trabalhado: os momentos chaves são exatamente os mesmos do original, apenas adaptados e, se possível, melhorados para a nova versão. Na verdade, há momentos em que esse Karate Kid consegue sermelhor que o original, principalmente em seu desfecho.
Os atores são outro trunfo: Jaden Smith (filho do talentoso e também ator Will Smith), interpreta um Dre Parker mais completo que o Daniel Larusso defendido por Ralph Macchio, do original. Quando chora, ri, ou quando acompanhamos seu drama com o Bullying sofrido no colégio, não há como não se identificar ou sentir como se aquele personagem estivesse realmente vivo. Chackie Chan surpreende em um papel menos pastelão ao qual estamos acostumados em seus filmes, encarnando um mestre disciplinador, mas justo, e que vê em seu jovem pupilo toda a família que lhe resta. E Taraji P. Henson, que interpreta Sherry Parker e mãe de Dre, arrassa quando sua personagem super protetora com o filho aparece em cena.
Resumindo: O novo Karate Kid é uma agradável surpresa. Consegue ser tão bom e,
em alguns momentos, melhor que o original, algo difícil de acontecer. Mesmo longo (quase três horas de filme), é imersivo, prendendo o espectador até o fim. Para mim, é o melhor filme do ano.