quarta-feira, 29 de julho de 2009

My Name Is Earl

Earl e sua filosofia de vida: Faça coisas boas, e boas coisas acontecerão.



Brilhante, inovador, único. My Name Is Earl é tudo isso e muito mais. Criado em 20 de Setembro de 2005 pela NBC, o seriado rapidamente conquistou 6 pontos de ibope e 14,9 milhões só em seu episódio de estréia (nos E.U.A, temporadas são medidas por media de telespectadores).

Na trama, Earl Hickey (Jason Lee) é um trapaceiro desempregado, que vive de roubos junto com seu irmão Randy (Ethan Suplee) por diversão e para sustentar sua família, composta pela esposa adúltera Joy (Jaime Pressly) e os filhos ilegítimos, um calcasiano e outro negro. Até que um acidente, no momento em que consegue ganhar um bilhete premiado, o faz rever seus valores e criar uma lista para compensar cada pessoa que roubou ou fez mal, tudo através de uma interpretação simplista do Karma, ou seja, faça coisas boas e coisas boas acontecerão.

Os episódios são altamente criativos e originais, e mesmo temas repetidos são apresentados de forma nova e interessante ao telespectador, que é agraciado com temas carregados de humor e lições de vida comoventes como nunca se viu antes.


TEMPORADAS


A série tem ao todo quatro temporadas. Mesmo tendo uma razoável média de telespectadores nos Estado Unidos, fãs assíduos no todo o mundo e colecionado vários prêmios Emmy, foi cancelada em 2009. Mas falaremos sobre isso mais a frente.

A primeira temporada, composta de 24 episódios, é uma aula sobre como fazer um bom seriado, apresentando personagens carismáticos e identificáveis, e uma linha de história intrigante e complexa, que se manteve sem erros de continuidade, pelo menos até a terceira, a última que assisti. Sinceramente, não há um episódio fraco sequer.

Já a segunda, embora seja das três a mais fraca, salva-se ao apresentar episódios memoráveis, embora tenha desnecessariamente se prendido a uma subtrama cansativa e meio chata, apenas para resolvê-la no final da trama.

Felizmente, a terceira temporada resolve esse problema muito bem, apresentando vários arcos de subtrama. Ao contrário de seriados como Smallville e Heroes, que se prendem e martelam um tema por uma temporada inteira até cansar, o terceiro ano de My Name Is Earl mostra um arco de até seis episodios, passando para outra subtrama e assim sucessivamente.


CANCELAMENTO
Earl até tentou mudar para outro canal, mas terminou não dando certo. Uma pena...

Mesmo começando bem e angariando cinco Emmy´s, em 2006 e 2007, a série foi cancelada em 14 de Maio desse ano. O motivo aparentemente foram as constantes quedas de audiência, que em sua quarta temporada tinha em média 6,1 milhões de espectadores. Embora apresentada pela NBC, o seriado era produzido pela 20th Century Fox, que tentou negociar o seriado com outros canais a cabo, como a TBS e TNT. No entanto Ethan Suplee, o ator que encarna Randy Hickey, o irmão do protagonista, disse em seu Twitter que o seriado estava mesmo cancelado definitivamente.
O contrato com a TBS, a única que continuou na disputa, não seguiu em frente porque a emissora fora incapaz de fazer um acordo que não minasse a integridade artística da série. Algum tempo depois, um porta-voz da Fox anunciou que o seriado estava mesmo morto.

FINALIZANDO

My Name Is Earl é aquele programa que não só diverte, mas te faz pensar e ver a vida com outros olhos. É perfeito tanto para se ver sozinho como em grupo, pois só um episódio é capaz de levantar horas de boa conversa. Em tempos em que o clima "dark" em outra produções, sobretudo em Hollywood, estão em moda, é uma forma de mostrar que o melhor dos valores humanos ainda podem ser representados de forma instigante e sincera.

SAIBA MAIS

Site oficial: http://www.nbc.com/My_Name_Is_Earl/

Página no imdb (Internet Movie Database): http://www.imdb.com/title/tt0460091/

Site de um fã americano: http://www.mynameearl.com/

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Inimigos Públicos

Johnny Depp encarna gangster com maestria e é a melhor coisa do filme.



Nunca tive nada contra Johnny Depp. Embora seja um bom ator, nunca fui muito fã dele, nem de seu estilo de atuação, normalmente voltado para personagens bizarros. Mesmo abrindo os olhos para seu talento em Sweeny Todd (Onde me surpreendi nas cenas cantadas, onde Depp dá um show) ainda não havia conhecido um personagem diferente desse seu “padrão”. Até assistir Inimigos Públicos.

Baseado em fatos reais, durante a depressão americana, Johnny encarna o gângster John Dillinger, um ganancioso homem de passado difícil que realiza assaltos a banco e conquista tudo o que almeja. Sem nunca pensar no amanhã, Dillinger começa a perder tudo o que conquistou, amigos e material, sem, contudo, conseguir se livrar do seu jeito de viver. Atrás de seus rastros está Melvin Purvis (Christian Bale), que se tornará uma figura importante na lenda do mafioso.

Aqui, sou obrigado a dar o braço a torcer: Johnny Depp realmente é a alma e o coração do filme. Embora tenha cenas que exagerem para elevar seu personagem, há momentos em que o ator consegue fazê-lo com uma magnífica atuação, como quando tenta convencer a personagem vivida por Marion Cotillard e seu interesse amoroso há segui-lo. O sentimento que ele consegue passar também é digno de nota.


Já Christian Bale...

Já Christian Bale consegue provar mais uma vez que, embora seja competente, se ofusca quando atua ao lado de outros atores versáteis. Isso desequilibra o filme, pois mal conseguimos sentir o outro lado da trama por causa dessa limitação de Bale. O diretor Michael Mann, no entanto, nos entrega um filme de época perfeito, com trilhar sonora, ambientação e imersão impecáveis.

Trocando em miúdos, Inimigos Públicos é um grande filme, embora não tenha conseguido se dar bem nas bilheterias americanas. É uma daquelas películas que vale à pena ter em casa depois quando for lançado em DVD para rever sempre. Pelo menos é o que eu pretendo fazer nesse caso.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Prince of Persia The Sands of Time: o que esperar do filme?

"Defy the future" (desafie o futuro): Jack Gyllenhall como uma versão mais bombada do príncipe


Quando o Reboot da série Prince of Persia: The Sands of Time foi lançado, ninguém poderia imaginar que o jogo se tornaria um dos mais interessantes e originais games dos últimos anos. Com um sistema que permitia ao jogador retorceder alguns segundos no jogo para refazer ações, o jogo tornou-se um sucesso esmagador de público e crítica, arrebatando prêmios e fãs pelo mundo.

Esses últimos , alias, foram os primeiros a torcerem os narizes quando o Príncipe foi anunciado em uma adaptação aos cinemas. Não se pode julgá-los: ainda não existe uma versão cinematográfica de uma franquia gamística que tenha agradado a maioria, mesmo que tenha alcançado uma boa bilheteria. E quando as primeiras mudanças foram confirmadas, a polêmica só se atenuou.

Poucos detalhes são conhecidos, além do resumo oficial, mas aparentemente a história da película seguirá um caminho diferente do jogo. No segundo, o Príncipe, enganado, libera uma maldição que torna todos os habitantes do Reino em demônios, exceto ele próprio, a príncesa Farah (filha de um poderoso marajá derrotado pelo heroi e seu pai) e o Vizir, o grande vilão. Cabe ao herdeiro partir em uma jornada para ajeitar os estragos que fez. Agora, a trama supostamente ganhou ares mais políticos. Sai o Vizir, entra o irmão do rei, que o mata e coloca a culpa no primogênito do falecido monarca. Seu propósito é tornar-se o novo soberano da Pérsia.

O protagonista também ganhou um nome: Dastan (interpretado por Jack Gyllenhall, de Donnie Darko e O Segredo de Brockback Mountain) ao contrário do game, onde so era conhecido como "prince". A sinopse, como pôde se ver, também não menciona o papel das areias do tempo no filme. No entanto, ainda é cedo para os fãs tremerem: Além de poucas fotos, o trailer do longa ainda não tem previsão, e o mais importante: o argumentista do filme (ou seja, quem escreve seus diálogos) será Jordan Mechner, o criador do personagem.

Ainda é cedo para mostrar total decepção pelo filme. Até que mais material oficial seja mostrado e, principalmente, o filme possa ser visto, é prematuro prever se alcançará o mesmo êxito do aclamado game de mesmo nome.



Ben Kigsley com o (bisonho) visual do vilão Nizam.




Filme também ganhará prelúdio nos quadrinhos


Um mês antes da estréia nos cinemas, um graphic novel com seis histórias será lançado. Com desenhistas de peso como Todd Mcfarlane (Responsável pela imagem abaixo) e Cameron Stewart, a adaptação trará o criador da série, Jordan Mechner, nos roteiros. A editora será a Disney, que também é produtora da versão cinematográfica.





quarta-feira, 22 de julho de 2009

Um novo REcomeço

Já faz mais ou menos um ano desde que criei o "My Space" de mesmo nome. Mesmo atualizando-o com afinco (Bem, nem tanto...) tenho que admitir que ele terminou servindo mais como um projeto experimental, um bom projeto, diga-se de passagem. Depois, nunca gostei de passar o endereço para outros: sempre preferi que descobrissem, seja através de uma conversa ou fuçando pela internet, o que faço por hobby e como estilo de vida.
Enfim, precisava de um lugar mais organizado e acessível, e aqui estamos. Vamos dizer que mudei meus arquivos para uma sala melhor, onde não só eu, mas todos podem ter acesso mais livremente ao que escrevo.
A proposta aqui é escrever de tudo: de resenhas de filmes (que eu adoro e espero um dia poder trabalhar) à notícias relacionadas a qualquer coisa do mundo pop que seja de meu interesse, dividirei minha opinião com vocês. Claro, não só sobre esses assuntos como também sobre a vida, morte, o amor...
Benvindo a meu ponto de vista sobre as coisas. Se o que estiver aqui escrito puder acrescentar-lhe, divertir-lhe ou qualquer outro tipo de emoção positiva, então esse Blog terá cumprido sua missão de existir.