domingo, 24 de julho de 2011
Morte, a ironia da vida
Quantas vezes será que nos apaixonamos e amamos em um intervalo curto de existência?
A taquicardia, a expectativa pela presença da outra, a consumação dos sentimentos na troca de olhares, beijos e toques. Lembranças que marcam o corpo e a mente.
Quem dera tais momentos pudessem atravessar a barreira do físico rumo a eternidade. Que fosse uma descoberta alva ou vespertina no encontro entre duas partes simbióticas.
Infelizmente, tal como um instante no tempo, o resultado da maioria desses relacionamentos é passageiro, podendo até ser traumático. A inversão do polo emocional pode levar as recordações e esperanças de uma nova epifania amorosa desfiladeiro abaixo.
Por isso, não importa o quanto a paixão e o amor possam massagear o espírito, não se deve vendar os olhos e se permitir andar levianamente pela estrada do destino. Confiança, repeito e companheirismo são mais importantes que palavras de significado vazio.
A única verdade absoluta que se pode esperar é o fim do caminho. Nele, todas as emoções, escolhas e jubilos desaparecem para sempre.
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Incrível como seu texto é impecável na qualidade das palavras e do seu significado...
ResponderExcluirPerfeito Ary, meu amigo.
Você traduziu brilhantemente aquilo que também penso sobre amor, paixão e vida.
Lindo. ^^