Algum tempo atrás, quando anunciaram o ator Chris Evans para o papel do bandeiroso protagonista desse filme, muitos críticos (inclusive esse que vós escreve) torceram o nariz: como um ator de comédia, conhecido por fazer papéis pequenos e fracos, poderia encarnar um dos personagens mais importantes do universo Marvel? A escalação de Ryan Reynolds, ator de mesmo nível de Evans, para um filme de um herói importante de uma concorrente, Lanterna Verde, fracassou e parecia trazer a confirmação de que nada de bom poderia se esperar de O Primeiro Vingador. Bom, eis que a película estréia, pouco depois de seu concorrente encenado por Reynalds. Coleciona boas críticas, desbanca o último filme de Harry Potter das bilheterias e se sagra como uma agradável surpresa em uma maré de adaptações de quadrinhos no cinema. Mais do que isso: ouso dizer que Capitão América esta no mesmo nível de qualidade da primeira película de sucesso da Marvel, Homem de Ferro, de igual para igual.
Uniforme do personagem no filme...
Na trama, Steve Rogers (Evans) é um homem frágil em pleno período de segunda guerra mundial. Ele sonha em lutar e fazer a diferença, mas seus problemas físicos e de saúde o impedem de ser aprovado nos exames militares. Um dia, Rogers conhece o misterioso Doutor Abrahan Erskine (Stanley Tucci), que lhe concede uma chance de ser um soldado, desde que sirva para um "teste" (que na verdade é um experimento).
O Franzino Steve então recebe o soro do supersoldado, que lhe dá capacidades sobrehumanas. De rato de laboratório, o recém-nomeado Capitão América passa a ser um símbolo, apresentando-se em vários lugares dos E.U.A para inspirar as pessoas. Mas Rogers quer mais do que isso, e quando descobre que seu grande amigo e soldado Bucky (Sebastian Stan) se torna um prisioneiro de guerra, decide ir ao resgate, após os conselhos de sua superiora Peggy Carter (Hayley Atwell).
(Ufa... normalmente, não gosto de entregar muitas informações sobre a trama, mas dessa vez foi necessário para que o leitor tenha, pelo menos, uma ideia da história do filme).
Acho que posso começar reafirmando que a Marvel conseguiu o mesmo equilíbrio que fez de seu primeira longa Homem de Ferro excelente, na película do Capitão: um roteiro muito bem amarrado, ótimos diálogos e atuações excelentes. Ninguém compromete, nem o substimado Chris Evans: o personagem parece feito sobre medida para o ator, que esta bastante confortável como o herói. Hugo Heaving encena o vilão Caveira Vermelha em poucas cenas, mas consegue convencer; Hayley Atwell consegue passar toda a força e sensibilidade que sua Peggy Carter necessita; e, finalmente, Stanley Tucci é o homem responsável pela transformação e ideais do Capitão, uma química parecida e tão interessante quanto a de Robert Downey Junior com Shaun Toub, na primeira película do empresário ferroso. Me desculpem, mas a comparação dessas duas películas é inevitável: ambas apresentam os mesmos elementos, de forma destinta e com o mesmo nível de qualidade.
Como é de praxe, lá estão as referências de filmes anteriores da Casa das Idéias (a Marvel, caso não saiba), sempre deixando nós fãs com mais àgua na boca. Não leia se não quiser saber de spoilers: a participação do Tocha Humana original, na convenção logo no começo do filme; o destaque dado ao personagem Howard Stark (Dominic Cooper), o pai do futuro Homem de Ferro; e a tão esperada participação dos demais heróis da empresa, juntos, no primeiro Teaser oficial do filme Vingadores, que estréia no próximo ano. Tudo simplesmente sensacional.
Enfim, Capitão América é um filme expetacular, que consegue ser tão bom quanto Homem de Ferro, quando a Marvel começou a produzir seus próprios filmes. É empolgante, envolvente, divertido, e tem um ótimo roteiro para conduzir a história, diferente de muitos longas atuais. A Casa das Ideias conseguiu repetir, pelo menos em mim, a mesma sensação de novidade, diversão e qualidade conseguidos apenas com a primeira película do Tony Stark. E que venham os Vingadores!
O Franzino Steve então recebe o soro do supersoldado, que lhe dá capacidades sobrehumanas. De rato de laboratório, o recém-nomeado Capitão América passa a ser um símbolo, apresentando-se em vários lugares dos E.U.A para inspirar as pessoas. Mas Rogers quer mais do que isso, e quando descobre que seu grande amigo e soldado Bucky (Sebastian Stan) se torna um prisioneiro de guerra, decide ir ao resgate, após os conselhos de sua superiora Peggy Carter (Hayley Atwell).
(Ufa... normalmente, não gosto de entregar muitas informações sobre a trama, mas dessa vez foi necessário para que o leitor tenha, pelo menos, uma ideia da história do filme).
Acho que posso começar reafirmando que a Marvel conseguiu o mesmo equilíbrio que fez de seu primeira longa Homem de Ferro excelente, na película do Capitão: um roteiro muito bem amarrado, ótimos diálogos e atuações excelentes. Ninguém compromete, nem o substimado Chris Evans: o personagem parece feito sobre medida para o ator, que esta bastante confortável como o herói. Hugo Heaving encena o vilão Caveira Vermelha em poucas cenas, mas consegue convencer; Hayley Atwell consegue passar toda a força e sensibilidade que sua Peggy Carter necessita; e, finalmente, Stanley Tucci é o homem responsável pela transformação e ideais do Capitão, uma química parecida e tão interessante quanto a de Robert Downey Junior com Shaun Toub, na primeira película do empresário ferroso. Me desculpem, mas a comparação dessas duas películas é inevitável: ambas apresentam os mesmos elementos, de forma destinta e com o mesmo nível de qualidade.
Como é de praxe, lá estão as referências de filmes anteriores da Casa das Idéias (a Marvel, caso não saiba), sempre deixando nós fãs com mais àgua na boca. Não leia se não quiser saber de spoilers: a participação do Tocha Humana original, na convenção logo no começo do filme; o destaque dado ao personagem Howard Stark (Dominic Cooper), o pai do futuro Homem de Ferro; e a tão esperada participação dos demais heróis da empresa, juntos, no primeiro Teaser oficial do filme Vingadores, que estréia no próximo ano. Tudo simplesmente sensacional.
Enfim, Capitão América é um filme expetacular, que consegue ser tão bom quanto Homem de Ferro, quando a Marvel começou a produzir seus próprios filmes. É empolgante, envolvente, divertido, e tem um ótimo roteiro para conduzir a história, diferente de muitos longas atuais. A Casa das Ideias conseguiu repetir, pelo menos em mim, a mesma sensação de novidade, diversão e qualidade conseguidos apenas com a primeira película do Tony Stark. E que venham os Vingadores!
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