sábado, 30 de julho de 2011

Capitão América: O Primeiro Vingador








Algum tempo atrás, quando anunciaram o ator Chris Evans para o papel do bandeiroso protagonista desse filme, muitos críticos (inclusive esse que vós escreve) torceram o nariz: como um ator de comédia, conhecido por fazer papéis pequenos e fracos, poderia encarnar um dos personagens mais importantes do universo Marvel? A escalação de Ryan Reynolds, ator de mesmo nível de Evans, para um filme de um herói importante de uma concorrente, Lanterna Verde, fracassou e parecia trazer a confirmação de que nada de bom poderia se esperar de O Primeiro Vingador. Bom, eis que a película estréia, pouco depois de seu concorrente encenado por Reynalds. Coleciona boas críticas, desbanca o último filme de Harry Potter das bilheterias e se sagra como uma agradável surpresa em uma maré de adaptações de quadrinhos no cinema. Mais do que isso: ouso dizer que Capitão América esta no mesmo nível de qualidade da primeira película de sucesso da Marvel, Homem de Ferro, de igual para igual.


Uniforme do personagem no filme...

Na trama, Steve Rogers (Evans) é um homem frágil em pleno período de segunda guerra mundial. Ele sonha em lutar e fazer a diferença, mas seus problemas físicos e de saúde o impedem de ser aprovado nos exames militares. Um dia, Rogers conhece o misterioso Doutor Abrahan Erskine (Stanley Tucci), que lhe concede uma chance de ser um soldado, desde que sirva para um "teste" (que na verdade é um experimento).

O Franzino Steve então recebe o soro do supersoldado, que lhe dá capacidades sobrehumanas. De rato de laboratório, o recém-nomeado Capitão América passa a ser um símbolo, apresentando-se em vários lugares dos E.U.A para inspirar as pessoas. Mas Rogers quer mais do que isso, e quando descobre que seu grande amigo e soldado Bucky (Sebastian Stan) se torna um prisioneiro de guerra, decide ir ao resgate, após os conselhos de sua superiora Peggy Carter (Hayley Atwell).

(Ufa... normalmente, não gosto de entregar muitas informações sobre a trama, mas dessa vez foi necessário para que o leitor tenha, pelo menos, uma ideia da história do filme).


... e uniforme usado pelo Capitão nas HQ´s

Acho que posso começar reafirmando que a Marvel conseguiu o mesmo equilíbrio que fez de seu primeira longa Homem de Ferro excelente, na película do Capitão: um roteiro muito bem amarrado, ótimos diálogos e atuações excelentes. Ninguém compromete, nem o substimado Chris Evans: o personagem parece feito sobre medida para o ator, que esta bastante confortável como o herói. Hugo Heaving encena o vilão Caveira Vermelha em poucas cenas, mas consegue convencer; Hayley Atwell consegue passar toda a força e sensibilidade que sua Peggy Carter necessita; e, finalmente, Stanley Tucci é o homem responsável pela transformação e ideais do Capitão, uma química parecida e tão interessante quanto a de Robert Downey Junior com Shaun Toub, na primeira película do empresário ferroso. Me desculpem, mas a comparação dessas duas películas é inevitável: ambas apresentam os mesmos elementos, de forma destinta e com o mesmo nível de qualidade.


Chris Evans realmente surpreende como o bandeiroso protagonista

Como é de praxe, lá estão as referências de filmes anteriores da Casa das Idéias (a Marvel, caso não saiba), sempre deixando nós fãs com mais àgua na boca. Não leia se não quiser saber de spoilers: a participação do Tocha Humana original, na convenção logo no começo do filme; o destaque dado ao personagem Howard Stark (Dominic Cooper), o pai do futuro Homem de Ferro; e a tão esperada participação dos demais heróis da empresa, juntos, no primeiro Teaser oficial do filme Vingadores, que estréia no próximo ano. Tudo simplesmente sensacional.

Enfim, Capitão América é um filme expetacular, que consegue ser tão bom quanto Homem de Ferro, quando a Marvel começou a produzir seus próprios filmes. É empolgante, envolvente, divertido, e tem um ótimo roteiro para conduzir a história, diferente de muitos longas atuais. A Casa das Ideias conseguiu repetir, pelo menos em mim, a mesma sensação de novidade, diversão e qualidade conseguidos apenas com a primeira película do Tony Stark. E que venham os Vingadores!

domingo, 24 de julho de 2011

Morte, a ironia da vida




Quantas vezes será que nos apaixonamos e amamos em um intervalo curto de existência?

A taquicardia, a expectativa pela presença da outra, a consumação dos sentimentos na troca de olhares, beijos e toques. Lembranças que marcam o corpo e a mente.

Quem dera tais momentos pudessem atravessar a barreira do físico rumo a eternidade. Que fosse uma descoberta alva ou vespertina no encontro entre duas partes simbióticas.

Infelizmente, tal como um instante no tempo, o resultado da maioria desses relacionamentos é passageiro, podendo até ser traumático. A inversão do polo emocional pode levar as recordações e esperanças de uma nova epifania amorosa desfiladeiro abaixo.

Por isso, não importa o quanto a paixão e o amor possam massagear o espírito, não se deve vendar os olhos e se permitir andar levianamente pela estrada do destino. Confiança, repeito e companheirismo são mais importantes que palavras de significado vazio.

A única verdade absoluta que se pode esperar é o fim do caminho. Nele, todas as emoções, escolhas e jubilos desaparecem para sempre.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Ela precisa de um lar


Bom, esse é um post um pouco fora do usual, mas necessário. Mel é essa linda cachorrinha Basset, tem cinco para seis meses de idade, foi encontrada próximo ao GOT e precisa de um lar. Sua atual dona, Neuma Cordeiro, do Movimento de Defesa Animal, já tem alguns cães em casa e procura urgentemente alguém que possa cuidar e dar todo o amor que Mel precisa. Então, se você estava pensando em adotar um amigo, essa é a sua chance.

Você pode entrar em contato com Neuma através dos respectivos números de celular e endereço de e-mail:

Fone: 9239 6674

E-mail: neuma.cordeiro@hotmail.com

E se quiser saber mais sobre o Movimento de Defesa Animal de Pernambuco, é só clicar aqui.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Transformers: o lado oculto da lua







É triste ver uma série com tanto potencial ser banalizada em dois filmes tão fracos (só o primeiro da trilogia se salva). O Lado Oculto da Lua tem uma boa história, mas uma condução de roteiro tão fraca que deixa a desejar.

Na trama, Sam Witwick (Shia LaBeouf), agora dividindo um apartamento com uma namorada nova (a modelo da Victoria´s Secret, Rosie Huntington-Whiteley) é recusado em todas as entrevistas de emprego. Enquanto o jovem se tortura porque é sua paquera quem paga as contas, e os pais dele pegam no seu pé por estar desempregado, um novo segredo sobre a presença dos transformers na terra vem a tona. Um segredo que marca o verdadeiro objetivo do porquê o homem pisou na lua originalmente.


A personagem Carly (Rosie Huntington) é o novo parzinho romântico de Sam Flitz... Wickle... de Sam

Claro, ocultando detalhes para não estregar muito, Transformers 3 tem uma historia realmente interessante e atraente, que a película simplesmente não consegue contar direito. O começo se estende de forma desnecessária, pois pouco depois esse mesmo início é reexplicado de forma mais rápida e útil para a trama. Mas com certeza, o pior no roteiro, além dos diálogos quase infantis e dos alívios cômicos forçados, são os personagens. A maioria são caricaturais e inverossímeis. Ken Jeong, de Se Beber Não Case, paga um mico enorme como um superior no mesmo trabalho de Sam; John Malkovich é desperdiçado e John Turturro está de volta como Simmons, o ex-agente chato do governo que esta lá só para render mais "piadinhas" para o filme.

O novo robô Sentinel Prime é peça importante na trama

Para quem vai no cinema só para ver os efeitos especiais, no entanto, O Lado Oculto da Lua é o mais visualmente perfeito da série. Também há ideias muito boas nas cenas de ação quando, por exemplo, os carros se transformam em robôs ejetando seus passageiros, para depois se transformarem novamente em veículos com seu colegas humanos a salvo dentro. Fora que agora na forma de transporte eles também têm armamentos, o que faz sentido caso eles precisem se defender nessa forma.

Enfim, Transformers 3 é um filme abaixo da média do qual, mesmo com o anterior sendo tão fraco, eu ainda esperava que pudesse ser bom (malditos trailers mentirosos). Há uma boa trama, mas um roteiro ineficiente demais para contá-la, embora aja boas ideias e esforço para tentar fazer desse uma experiência interessante como película. Infelizmente, ainda não foi dessa vez que os robôs da Hasbro tiveram um novo filme decente nas telonas.