terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O Fim da Alegria



Eu a conheci há alguns meses. Pequena, dentro de uma caixa. Suas patinhas tocavam em minha camisa com estranheza, as primeiras sensações desconhecidas de uma nova vida.

Quase não miava. Mas seus passos sempre eram acompanhados de um ronronar elegante e até cômico, quando pulava de um canto para outro. Mesmo sendo discreta como qualquer felino, sabia cativar e era carinhosa na medida certa. Mesmo que as vezes extrapolasse.

Foi uma honra ter você durante nove meses do meu lado, e é muito duro não poder ter dito adeus. Foi muito repentino. Muito injusto. Mas assim é a morte, como todas as coisas. Só espero que esteja em paz, e tão feliz quanto sempre me fez ser.

Obrigado ter existido em minha vida. Nunca vou te esquecer.

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