domingo, 31 de outubro de 2010
Tartarugas Ninja para sempre
Eu já falei antes sobre meu apreço pelo quarteto de quelônios aqui. Nascidos nos quadrinhos independentes, as tartarugas originais bebiam bastante de referências do escritor de Hq´s Frank Miller, e produziram um império de produtos durante as últimas três décadas. Ano passado, os personagens fizeram 25 anos de existência, e para comemorar em grande estilo, foi produzido um especial que reune as tartarugas do desenho original com a nova versão, de 2003.
O que posso dizer é que a animação é genial. Sem entregar muito, meio que faz referência a saga Crise nas Infinitas Terras, da DC Comics (a casa do Super-Homem), em que universos alternativos colidem e seus habitantes precisam trabalhar juntos para impedir a destruição. O encontro do grupo clássico com o novo é memorável, e rende boas piadas com a comparação da inocência do desenho dos anos 80 com o atual.
Acho que não há nenhuma previsão para que esse filme aporte por aqui, mas é necessário frizar que Tartarugas Ninjas para Sempre é uma homenagem em grande estilo, seja de que universo das Tartarugas você aprecie.
Abaixo, deixo uns links para quem quiser conferir a animação:
http://www.armagedomfilmes.biz/?p=8982
http://www.downloadlivre.org/2010/07/filme-tartarugas-ninja-%E2%80%93-para-sempre.html (tente a segunda opção de download).
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Akira Toryama pode voltar a escrever Dragon Ball
Segundo o Bleeding Cool, a editora japonesa Shueisha conseguiu convencer o mangaka (autor de HQ´s japonesa) a continuar de alguma forma o manga Dragon Ball. Simplesmente o maior fenômeno em história em quadrinhos de todos os tempos, a obra já vendeu mais de 150 milhões de exemplares em todo o planeta. A fonte só não especifica se Toryama irá dar continuidade a história original, encerrada em 1995, ou fará uma nova série, baseada no MMORPG, Dragon Ball Online, que está sendo produzido há algum tempo.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Tropa de Elite 2 pode ser distribuído nos Estados Unidos por Steven Spielberg
Segundo o portal IG, do colunista Guilherme Barros, o diretor e produtor Steven Spielberg esteve no Brasil, semana passada, para assistir a uma exibição exclusiva do filme Tropa de Elite 2, junto com o diretor do longa, José Padilha. Spielberg estaria interessado em comprar os direitos da película brasileira para o mercado norte-americano. Uma entrevista realizada pelo Omelete com José Padilha e Wagner Moura confirma que outras pessoas também estariam interessadas na distribuição de Tropa.
domingo, 10 de outubro de 2010
Culpa
Vamos ver se assim exorcizo os demônios...
Acredito que devemos ter uma vida sem arrependimentos. Claro, é inevitável tomar decisões que nos levam a caminhos de dor e sofrimento, mas é preciso saber lidar e aprender com eles. No entanto, há um erro que cometi do qual nunca me perdoei, e não sei se algum dia poderei.
Não falo de minha escolha, mas da forma como lidei com alguém ligada a ela. Posso ter feito essa pessoa sofrer, chorar, enfim, ter trazido tristeza a ela. E essa é uma ideia da qual não posso suportar.
Gostaria de saber se está bem, falar com ela diretamente e dizer o que sinto, pedir desculpas. Mas como fazer isso depois que disse adeus?
Eu não sei. Há muita coisa em que pensar...
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Tropa de Elite 2: O Inimigo agora é outro
Ousado. Inteligente. Desafiador. Tropa de Elite 2 não é só um filme muito melhor que seu antecessor: ele enfoca o problema da violência no país de uma forma mais complexa, relacionando-o com um intricado sistema corrupto de poderes, tão enraizado em nossa sociedade que, ao invés de mudar, apenas assume uma forma parecida, seja através de milícias, políticos ou da própria mídia.
Na trama, Roberto Nascimento (Wagner Moura, ainda melhor), após anos afastados do BOPE, decide voltar à ativa. Como Coronel, ele é o responsável por conter uma rebelião de presos no Presídio de Segurança máxima, o Bangu I. No entanto, toda aquela ideologia segurada tão veementemente no primeiro, de que Missão dada é missão cumprida e de que bandido bom é bandido morto cai por terra nos primeiros dez minutos de filme. E de uma forma que dificilmente não fará você mudar de opinião.
Após um incidente, Nascimento começa a questionar seu papel e o de todas as coisas e pessoas a sua volta. Separado, com um filho único distante chamado Rafael (Pedro Van-Held, em seu primeiro personagem, que recebe mais destaque no final), e com um político ativista dos direitos humanos, Fraga (Irandhir Santos, um excelente ator pernambucano) em seus calcanhares, o agora ex-coronel é afastado e promovido a secretaria de segurança pública. Nessa função, ele implanta uma série de melhorias no BOPE, que em teoria, deveriam levar ao fim da violência e da corrupção. Mas como o próprio Nascimento irá descobrir, suas ações levarão a uma série de consequências que só irão levar o jogo a um novo nível.
O filme não pouca ninguém: critica de programas que banalizam e enaltecem a violência, tão comuns hoje na televisão, a todo o esquema por trás das intenções de voto (não por acaso, a película estréia apenas agora, uma semana após as eleições). Também faz uma brilhante referência, já perto do final, ao projeto Ficha Limpa.
Outras considerações que posso fazer são na turbulenta e difícil relação de Nascimento com Fraga (que na verdade, embora tenham opiniões divergentes sobre justiça, possuem a mesma visão idealista de fazer mudança), e na ideia de deixar o antigo Capitão como único protagonista, ao contrário do primeiro filme, em que ele dividia o papel. Aqui, há mais espaço para entender e trabalhar o personagem, que independente de adotar ou não valores éticos, convence novamente e de forma mais madura, criando uma verdadeira referência de como fazer uma perfeita continuação de uma película nacional.
Na trama, Roberto Nascimento (Wagner Moura, ainda melhor), após anos afastados do BOPE, decide voltar à ativa. Como Coronel, ele é o responsável por conter uma rebelião de presos no Presídio de Segurança máxima, o Bangu I. No entanto, toda aquela ideologia segurada tão veementemente no primeiro, de que Missão dada é missão cumprida e de que bandido bom é bandido morto cai por terra nos primeiros dez minutos de filme. E de uma forma que dificilmente não fará você mudar de opinião.
Após um incidente, Nascimento começa a questionar seu papel e o de todas as coisas e pessoas a sua volta. Separado, com um filho único distante chamado Rafael (Pedro Van-Held, em seu primeiro personagem, que recebe mais destaque no final), e com um político ativista dos direitos humanos, Fraga (Irandhir Santos, um excelente ator pernambucano) em seus calcanhares, o agora ex-coronel é afastado e promovido a secretaria de segurança pública. Nessa função, ele implanta uma série de melhorias no BOPE, que em teoria, deveriam levar ao fim da violência e da corrupção. Mas como o próprio Nascimento irá descobrir, suas ações levarão a uma série de consequências que só irão levar o jogo a um novo nível.
O filme não pouca ninguém: critica de programas que banalizam e enaltecem a violência, tão comuns hoje na televisão, a todo o esquema por trás das intenções de voto (não por acaso, a película estréia apenas agora, uma semana após as eleições). Também faz uma brilhante referência, já perto do final, ao projeto Ficha Limpa.
Outras considerações que posso fazer são na turbulenta e difícil relação de Nascimento com Fraga (que na verdade, embora tenham opiniões divergentes sobre justiça, possuem a mesma visão idealista de fazer mudança), e na ideia de deixar o antigo Capitão como único protagonista, ao contrário do primeiro filme, em que ele dividia o papel. Aqui, há mais espaço para entender e trabalhar o personagem, que independente de adotar ou não valores éticos, convence novamente e de forma mais madura, criando uma verdadeira referência de como fazer uma perfeita continuação de uma película nacional.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Dias de lembranças
Você já sentiu solidão ao redor das pessoas? Todos os dias vou para a faculdade, falo com vários professores e colegas e volto para casa com a mesma sensação de vazio. Pouco vejo quem realmente quero, ou nem vejo, seja por situações do cotidiano ou pelo abismo da distância.
Estou cansado. Tenho falta das pessoas que me são/eram importantes. Sempre espero que as coisas melhorem, mas as vezes o desânimo me vence. Só queria que a vida me deixasse ter bons momentos como aqueles que ficaram marcados em minhas memórias, aqueles dos quais vale a pena estar aqui agora, mesmo escrevendo tão cabisbaixo.
Só queria mesmo era ver vocês novamente...
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Balada de um eterno apaixonado (texto experimental)
Eu apaguei você. Ou, pelo menos, imaginei que tinha. Isso é impossível: esquecer alguém que te foi importante, mesmo quando no íntimo é o que se deseja mais fervorosamente, para não sofrer. Sinto um vazio infinito do tamanho de um céu sem estrelas, que nunca poderá ser preenchido, não da mesma forma. Você foi meu tudo, e agora meu tudo é nada.
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